A dúvida

“Aquele que duvida é semelhante à onda do mar, levada e agitada pelo vento.” (Tiago 1:6)

    Dúvida: Ela é  uma vizinha intrometida. Ela é uma visita indesejável. Ela é  uma hóspede detestável. Ela o incomodará. Ela o irritará. Ela desaprovará seu julgamento. Ela chutará o assento que está debaixo de você e se recusará a ajudá-lo a levantar. Ela dirá para você não acreditar no invisível, embora não ofereça nenhuma resposta para a insuficiência do visível... Seu objetivo não é convencê-lo, é confundi-lo. Ela não oferece soluções, ela apenas levanta questões.

   A dúvida realmente é intrometida, ninguém a chama, ninguém a convida, mas quando menos esperamos, ela está lá! Ela aparece como um penetra em uma festa, sorrateiramente, sem convites, ela entra e quando percebemos estamos dando ouvidos a sua conversa mole, tentando nos fazer desistir, tentando nos convencer que o que queremos que se realize é impossível de acontecer. Assim como escolhemos as pessoas que queremos que entrem em nossa casa, somente nós podemos fechar as portas para a dúvida.

   Ela é insistente, nos tras a memória todas as vezes que fracassamos, e tenta nos convencer que vamos fracasssar novamente. Ela não tras certeza, respostas, só nos questiona a respeito do que queremos que aconteça. Sempre com sua palavra “será”, nos faz freiar no meio de uma corrida, no meio da nossa carreira. Nos faz perder tempo de avançar na direção do que queremos conquistar.

   Ela luta contra a fé, tenta impedí-la de agir e de tornar possível todos os nossos desejos.  Temos que estar vigilantes a seu respeito, temos que estar preparados pra vencê-la.

   Somente as armas que a fé  nos oferece é capaz de expulsá-la do nosso caminho e  a nossa aliança com Deus nos faz vencê-la. A duvida é cruel, não tem pena de ninguém, não se comove com o sofrimento de ninguém, seu propósito firme é derrubar o que temos construido.